• Síndrome de Down

    Estima-se que um em cada 700 bebês nascidos com vida, sejam portadores da síndrome. O risco de gerar uma criança com Down aumenta de acordo com a idade. O ser humano nasce com 23 pares de cromossomos (estruturas que armazenam genes), incluindo os dois responsáveis pelo sexo (X eY). Portanto, há 46 cromossomos em cada célula. Pessoas com Síndrome de Down, nascem com três cópias de cromossomo 21, em vez de duas, sendo chamada trissomia do cromossomo 21. Essa alteração é a responsável pelas características da doença – físicas e mentais. Entre elas, o formato dos olhos e do rosto, as dificuldades cognitivas, a propensão a doenças cardíacas, leucemia e disfunções nos sistemas imunológico e endocrinológico, entre outros problemas.

    Pela primeira vez, cientistas conseguem desativar o cromossomo extra responsável pela doença

    As mulheres possuem dois cromossomos X (XX) e o homem apenas um (XY). Para que a expressão dos genes presentes no cromossomo X seja equilibrada entre os sexos, há um mecanismo natural de “silenciamento” do outro cromossomo X nas mulheres, esse “silenciamento” é feito por meio da ação de um gene, o XIST, localizado no cromossomo X.
    Os pesquisadores resolveram testar se a capacidade do gene XIST de desativar um cromossomo poderia ser replicada. No caso, para inativar o cromossomo extra apresentado na Síndrome de Down. Foi selecionado um paciente portador da síndrome e extraíram dele, células-tronco pluripotentes, extremamente versáteis e capazes de se transformar em qualquer tipo de célula. Por meio de uma tecnologia especial, conseguiram inserir o gene em um ponto especifico do cromossomo 21 que estava sobrando. O XIST colocado dentro do cromossomo foi efetivo: impediu a expressão de todos os genes nele presentes, ou seja, o “silenciou” completamente. Foi a primeira vez que a ciência conseguiu interferir em um cromossomo inteiro. Atuar sobre o cromossomo extra deverá trazer benefícios na luta contra os danos físicos e mentais causados pela anomalia. Entre elas estão, o déficit cognitivo e a propensão a doenças hematológicas (como a leucemia) e cardíacas.
    A médio prazo, permitira que os pesquisadores aprofundem seus conhecimentos sobre o papel das alterações genéticas na manifestação da síndrome. A longo prazo, deverá possibilitar a criação do que os cientistas estão chamando de terapia cromossômica. Além da Síndrome de Down, outros problemas provocados pela presença de três cromossomos, em vez de dois, podem ser beneficiados. Entre eles, a trissomia do cromossomo 18 (Síndrome de Edwards) e a trissomia do cromossomo 13 (Síndrome Patau).
    Ainda há muitos desafios a serem superados antes que o método venha a ser realmente um tratamento, pois seus resultados precisão ser confirmados por diversos pesquisadores de centros diferentes.
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