• Osteoporose

    A osteoporose é uma epidemia silenciosa. Atinge cada vez mais pessoas e, por ser praticamente assintomático, o paciente só descobre depois que se machucou, pois ela é caracterizada pela perda de densidade óssea, causando fragilidade e, consequentemente aumentando o risco de fraturas, mas é bom ficar atento à perda de estatura e à dor nas costas. A cada três segundos, uma fratura por osteoporose ocorre no mundo. Ela atinge principalmente mulheres que já passaram pela menopausa, pois nesse período perdem mais densidade óssea. Estima-se que 30% das mulheres sofrem desse mal. Homens também estão sujeitos a ela, porque a descalcificação óssea é decorrente do envelhecimento.  
     A tendência é que esse número cresça, inclusive no Brasil, país com um número cada vez maior de idosos.
    A idade avançada implica cuidado extra com a saúde. Vale lembrar que, em 97% dos casos, a fratura de quadril é tratada cirurgicamente. Há também a probabilidade de ela deixar sequelas, e alguns pacientes podem ter sua mobilidade e até mesmo sua independência física comprometida.
     “As fraturas mais comuns são as vertebrais, que são microscópicas e ocorre sem que a pessoa perceba o que aconteceu. Há as fraturas vertebrais dolorosas, mas é minoria. Se as fraturas são silenciosas, imagine a perda óssea que as antecede. Uma das dificuldades é tratar a osteoporose antes de o paciente atingir um grau acentuado de fragilidade.

    Além disso, a adesão ao tratamento que dura de três a cinco anos é fundamental, pois depois de certa idade, o número de medicações a serem tomadas aumenta. Às vezes, o paciente acaba esquecendo ou mesmo interrompendo o tratamento”, explica Bruno Muzzi Camargos.
    Existem diversos tratamentos para a osteoporose, mas o importante é identificá-la antes de uma fratura ocorrer. É importante estar atento à idade (com mais de 65 anos), à menopausa (no caso de mulheres), à hereditariedade e a algumas doenças (como a renal hepática, endócrina, hematológicas) e medicamentos que podem causar a perda da densidade óssea. Hábitos de vida saudáveis desde a infância são fundamentais para prevenir ou diminuir a ação da doença. Dieta rica em cálcio, exercício físico e sol nos horários indicados (manhã até as 10 horas e à tarde depois das 16 horas) são peças-chave.

    Alimentação rica em cálcio
    Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem de osteoporose. Esse número só tende a aumentar, pois a população tem vivido mais, um modo de amenizar e se prevenir é ingerir alimentos ricos em cálcio. Recomenda-se que adultos consumam 1.200 mg de cálcio por dia e 1.500 mg para mulheres pós-menopausa.
    Alimentos
    Quantidade
    Cálcio (mg)
    Leite integral
    não suplementado
    1 copo – 200 ml
    228

    Leite desnatado
    não suplementado
    1 copo – 200 ml
    246
    Leite de soja
    1 copo – 200 ml
    80
    Leite de cabra
    1 copo – 200 ml
    380
    Queijo minas fresco
    1 fatia – 30 g
    205
    Queijo prato
    1 fatia fina – 15 g
    126
    Queijo parmesão
    1 colher sobremesa – 10 mg
    114
    Requeijão
    1 porção – 20 g
    113
    Iogurte
    1 pote – 200 ml
    240
    Espinafre
    2 colheres sopa – 60 g
    47
    Couve manteiga
    3 colheres sopa – 36 g
    73
    Escarola
    3 colheres sopa – 36 g
    29
    Agrião
    1 prato sobremesa – 20 g
    24
    Brócolis
    3 colheres sopa – 36 g
    37
    Sardinha
    1 porção – 30 g
    86
    Ostras
    1 porção – 240 g
    235
                                                                                                Rev. Planeta por Maíra Lie Chao


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