• A superação da dor

    Sem a dor, seria impossível manter a integridade de nosso corpo, é um dos instrumentos mais importantes de defesa do organismo. Em alguns casos, esse orquestrado sistema de defesa sai do eixo. Em vez de proteger, vira uma ameaça. Por mecanismos complexos, a dor que deveria ser apenas um alerta, torna-se constante. Transforma-se na chamada dor crônica (que persiste por mais de 3 meses ou por um período superior ao calculado para a recuperação do paciente), essa dor também pode ser provocado após uma cirurgia, por exemplo.

    Suas origens, também estão em uma combinação entre mecanismos patológicos (como problemas nos receptores, nos nervos ou inflamações por tempo prolongado), interpretativos (o modo como uma pessoa percebe a sensação dolorosa) e emocionais (como o medo diante da dor). A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que, no mundo, a cada 5 pessoas, uma sofra com a dor permanente.

     Até os anos 1990, era conhecido apenas o papel dos receptores de opioides (substâncias analgésicas), de lá para cá, a lista cresceu com a inclusão dos canais de cálcio, por exemplo e também dos receptores canabinoides. Assim como os opioides, eles têm efeito analgésico. Se há problemas nessas portas de entrada das células, pode-se ter maior sensibilidade à dor. Hoje, em casos de dor neuropática (originada no sistema nervoso), é possível usar anticonvulsivantes, como a gabapentina, que agem sobre os canais de cálcio. O problema é que nessas medicações atuam sobre vários receptores celulares, não apenas sobre os relacionados à dor. 

    Por isso, muitos pacientes sofrem efeitos colaterais como sonolência, fadiga e ganho de peso. A dor é um sinal de alerta, mostra que nosso organismo esta sendo danificado. Por isso os sinais dolorosos são capazes de ser tão intensos: para que se torne impossível ignorá-los.

    Como é processada:
    1 – Ao encostar em uma parede quente, por exemplo, são ativados os nociceptores, receptores presentes na derme capazes de sentir cortes, queimaduras ou pancadas, além de detectarem áreas inflamadas.
    2 – Quando estimulados, os nociceptores produzem um impulso elétrico que será transmitido pelos nervos até a medula espinhal.
    3 – A medula é uma espécie de canal de transmissão de mão dupla, que faz a mediação entre corpo e cérebro. Nela, células nervosas são capazes de atuar sobre o estimulo doloroso, extinguindo-o ou amplificando-o antes de enviá-lo ao cérebro.
    4 – Na medula, são tomadas as primeiras providências: ao mesmo tempo que o estimulo doloroso é enviado ao cérebro, é mandado um comando à área afetada. Assim, ao encostar-se à panela, tiramos a mão antes mesmo que o cérebro receba a mensagem.
    5 – Apesar desse reflexo, o estimulo doloroso segue até o cérebro, onde o local da dor e a severidade da situação serão interpretados.

    6 – O estimulo chega pelo tálamo, que o distribui a outras áreas. No córtex, será comparado a outras situações de dor já catalogadas. No sistema límbico, será feita a associação entre o estimulo e a resposta emocional (como o choro diante da dor).

    7 – Por causa dessa relação, dor e emoção, a sensação não é apenas uma reação física: queimar-se após um dia difícil no trabalho pode gerar uma resposta bem diferente do que se queimar após um dia de descanso.
    A dor que não para
    Pouco depois de encostar a mão na panela quente, a sensação para. Isso porque os nociceptores detectam que não houve dano aos tecidos e suspendem o estimulo doloroso. Porém, em alguns casos isso ocorre e a dor torna-se constante, resultando em dor crônica. Ela pode ser de 3 tipos:
    1 – Nociceptiva= os nociceptores não conseguem parar depois de estimulados. Exemplos são: artrites e dores miofasciais.
    2 – Neuropática= ocorrem danos nos nervos que transmitem a dor ao cérebro, causando pontadas ou sensações de queimação. É o caso das neuralgias (dor provocada pelas lesões) por diabetes.
    2 – Mista= é uma combinação entre as duas alterações anteriores, como as hérnias de disco.
    Tratar a dor traz alívio e reduz a chance de sequelas difíceis de apagar. Quando crônica, ela pode causar a perda de neurônios nas regiões responsáveis por seu processamento, o que prejudica inclusive nossa forma de lidar com as emoções. “Essas mudanças predispõem o paciente a desenvolver deficiências cognitivas, ansiedade e depressão. As alterações cerebrais desaparecem com o tratamento certo mesmo que a dor tenha durado muito. Nunca é tarde demais para tratar a dor”, diz Laura Stone, da Universidade McGil, no Canadá.
                                                                                                          Isto é, 2173


    Os riscos do salto alto


    A mulher que usa rotineiramente calçado de salto alto, pode pagar um preço alto demais.
    Publicado no “Journal of Experimental Biology” e conduzido por Marco Narici, na Inglaterra, e Robert Csapo, na Áustria, o trabalho mostrou que a utilização por período prolongado de salto alto provoca modificações em músculos e tendões. Essas modificações são resultado da sobrecarga a que a região é submetida por causa do uso constante de salto alto. Entre elas:

    ·        Deformidades nos dedos dos pés (ganham a forma de garras);
    ·        Desenvolvimento de calosidades e bolhas na ponta dos pés;
    ·        Tendinites;
    ·        Dores lombares;
    ·        Inflamação nos nervos da planta dos pés;    
    ·        Desgaste e dor nos joelhos, causando dor;
    ·        Joanetes, quando se usa com maior freqüência os modelos de bico fino.

    Para a medicina, saltos com mais de cinco centímetros já são ameaça às estruturas de pernas e pés se usados na maior parte do dia, vários dias por semana. Os especialistas, porém, não pretendem fazer com que as mulheres desistam desses modelos, até porque certamente seria uma tarefa fadada de fracasso. “Mas podem tomar algumas precauções, como fazer alongamentos na região no final do dia”, aconselhou o pesquisador inglês. Também é possível ter cuidado na hora da escolha do modelo. “Saltos largos são mais indicados”, diz Antonio Egydio de Carvalho Jr. do Instituto de Ortopedia da Faculdade de Medicina da USP.
    Orientações:
    ·        Procure alongar pernas e pés depois de um dia de uso;
    ·        Evite os saltos muito finos, eles aumentam o risco de torções;
    ·        Prefira os saltos mais largos. Assim o peso fica mais bem distribuído;
    ·        Não se baseie apenas no número do calçado. Experimente o que pretende comprar, muitas vezes a largura do modelo não é boa para o seu pé. Além disso, estique os dedos para saber se eles podem se movimentar livremente.
                                                                                   Rev. Isto é por Cilene Pereira

    Dez minutos com um amigo fazem bem à saúde

    Na Brigham Young University (EUA), os pesquisadores constataram que manter uma boa rede social tem uma influência positiva sobre a expectativa de vida, comparável a de largar o cigarro ou sair da faixa de obesidade. McWilliams observou que os casos de dores crônicas, infartos e úlceras eram mais comuns entre os ansiosos. As redes sociais sólidas fazem as pessoas ter até 50% menos chance de morrer prematuramente.
    Ter amigos ameniza os efeitos do estresse. “Nada como o abraço de um amigo para baixar o nível dos hormônios que causam a sensação de estresse”, considera Denise Ramos, da PUC/SP

    O que as amizades podem fazer:

    ·        O sentimento de pertencimento a um grupo social estimula a pessoa a se cuidar e a se expor a menos riscos;
    ·        Podem incentivar comportamentos saudáveis, como a prática de exercícios ou uma melhor alimentação;
    ·        Ajudam a enfrentar o estresse, reduzindo seus efeitos negativos sobre o corpo.
                                                                                                    Isto é, 2139


    Os erros de medicação nos hospitais

    A pesquisa mostra que 77,3% dos enganos são relativos ao horário da administração dos medicamentos, ou seja, dados pelo menos 60 minutos antes ou depois da hora certa. Embora pareça não ter gravidade, trata-se de um equívoco com consequências sérias. “Antibióticos, por exemplo, não devem ter os seus horários de administração alterados. Os efeitos podem ser mais graves do que se imagina, porque a eficácia do remédio é diminuída”, alerta o médico Antônio Carlos Moraes.
     
    “Uma alteração de miligrama para micrograma, aparentemente banal, dependendo do remédio, pode colocar o doente em coma, por exemplo”, explica Ivana Siqueira.
    Outro desafio na área de saúde é melhorar os índices de adesão ao tratamento, o que inclui tomar os remédios corretamente em casa. No jogo de forças entre médico e paciente que se forma quando é abordado o assunto, falta razão aos dois lados. “O paciente decide o que comprar, como usar e inventa suas razões para interromper o uso”, observa o pesquisador em antropologia médica José Quirino dos Santos, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
    “Os pacientes não aderem, alegando que os médicos reclamam que os pacientes não se empenham e que tentam esconder que não estão seguindo as recomendações”, diz Décio Mion, do Hospital das Clínicas de São Paulo.
    Os enganos mais comuns:
    ·        Prescrição – lacunas e erros, por omissão ou ignorância do médico;
    ·        Horário – administração do medicamento muito antes ou muito depois;
    ·        Frequência – medicação ministrada mais ou menos vezes que o recomendado;
    ·        Dosagem – remédio dado em maior ou menor quantidade;


    ·        Trocas – substituição do meio pelo qual a droga é tomada e de uma medicação por outra.

         
                                                                                        Isto é, 2139


    As origens das diferenças

    Um estudo divulgado na edição da publicação “Circulation”, jornal da Associação Americana do Coração, confirmou que a realização de exercícios físicos de homens e mulheres não pode ser a mesma. 
     Realizado pelo Northwestern University, de Chicago, o trabalho afirma que o índice de frequência cardíaca máxima, usado para nortear a prática esportiva, precisa ser diferenciado para as mulheres. Hoje, tem-se como referência para ambos os sexos a seguinte equação: 220 menos a idade. O resultado dessa conta é usado para calcular a freqüência cardíaca na qual o indivíduo deve realizar o seu treino – entre 50% e 80% de sua capacidade máxima.
    De acordo com os cientistas americanos, para as mulheres essa conta deve obedecer a uma regra um pouco mais complexa: 206 menos 88% da idade, o que resultará em um número menor em relação ao obtido com a fórmula antiga.

    Alimentação distinta
    A – O homem tem um consumo calórico maior (quanto mais massa muscular, maior é o gasto). Já o tecido adiposo, prevalente na mulher, queima menos calorias.
    B – Se a modalidade exigir resistência, como a corrida, o homem precisará comer mais carboidratos do que a mulher para a mesma distância.
    C – Após a musculação, ele precisa ingerir cerca de 30% mais proteínas do que ela para regenerar a musculatura.
    D – Ele transpira mais e possui 15% a mais de água no corpo, sendo essa também a diferença na necessidade de reposição hídrica.
     
     E – A mulher necessita repor micronutrientes, em especial o ferro (por causa da perda de sangue na menstruação) e o cálcio (em especial depois da menopausa).

    F – Pesquisas apontam que durante treinos longos a mulher queima mais gordura e menos carboidratos em relação ao homem. Isso favorece em provas longas e que exigem mais resistência. Nestes casos, a contribuição das gorduras como fonte energética é maior.
    Recomendações específicas
    Homem – tem mais chance de sofrer infarto. Por isso, a realização de teste ergométrico é ainda mais obrigatória. Ele também não pode prescindir de atividade aeróbica (caminhada, por exemplo), ela ajuda a controlar os níveis de gordura e açúcar no sangue, reduzindo os riscos cardiovasculares. A testosterona a mais garante resultados rápidos na musculação. Por essa razão, deve incluir atividades para ganho de massa muscular.
    Mulher – atenção à nova equação para o cálculo da taxa de frequência cardíaca máxima em mulheres: 206 – (idade X 0,88). Nem todas podem iniciar a prática de exercícios cardiorrespiratórios de impacto (como corrida ou bicicleta) sem antes fortalecer os músculos e as articulações.
    Nesses casos, deve-se começar pela caminhada ou pelo transport. Aumentar a massa muscular ajuda na queima de calorias. Por isso, a mulher deve fazer atividades anaeróbias. Com mais tecido adiposo, é preciso atenção para os pontos de acúmulo de gordura no corpo feminino.
                                                      Isto é, 2122 



    As lições dos mais fortes

    Estudos científicos decifram mecanismos psicológicos e cerebrais, e apontam os caminhos para desenvolver essa capacidade.
    Como conseguir
    ·        Enxergar os problemas de outra forma -  experimente novos comportamentos;
    ·        Ter boa autoestima - quanto mais satisfeito consigo mesmo, mais feliz e forte você estará para vencer as dificuldades;
    ·        Possuir autocontrole - pense na recompensa em longo prazo, viva conforme as suas expectativas e não deixe manipular pelo comportamento de outras pessoas. Tenha em mente aonde quer chegar;
    ·        Ser criativo - não pense em obstáculos aos seus projetos, mas em desafios a serem superados. Pratique arte e imagine um futuro melhor;
    ·        Ter metas claras – comemore consigo mesmo cada vitória conquistada rumo ao seu ideal, defina objetivos de curto, médio e longo prazo;

    ·        Contar com rede de apoio – pesquisas mostram que pessoas com vínculos afetivos sólidos com amigos e familiares superam melhor as dificuldades.
    Alguns indivíduos se recuperam mais rapidamente do que outros e parecem ter uma habilidade natural de superar traumas e obstáculos com maior facilidade e menos sofrimento.
                                                                                                   Isto é, 2294





    Como o estresse faz você engordar


    Os estudos estão mostrando que as transformações impostas pelo estresse é que resultarão nos quilo a mais ocorrem em diversas frentes. A mais importante, está relacionada aos níveis de cortisol, seus níveis sobem algumas horas antes de acordarmos por ordem do hipotálamo, uma estrutura localizada na base do cérebro que recebe informações do corpo e regula as nossas reações. “Condições como a insônia, a depressão e o estresse crônico mantem o cortisol alto o dia todo, induzindo o corpo ao alerta constante”, diz a psicóloga Ana Maria Rossi, de Porto Alegre. 
    O cortisol excessivo representa um sinal de perigo que o corpo traduz como uma ordem para poupar energia diante de uma iminente situação de emergência. “O cortisol favorece o acúmulo de gordura na região abdominal”, explicou Herbet Herzog, coordenador do trabalho. É sabido que ela torna os indivíduos mais suscetíveis ao depósito de placas de gordura nas artérias, à doença cardíaca e à diabetes.
    A ciência descobriu que as alterações hormonais agem também sobre outro mecanismo do corpo: o sistema endocanabinoide, com receptores nervosos no cérebro, fígado, nos músculos e na gordura.
    Dessa maneira, submetido a uma tensão diária, ele vai trabalhar de forma a forçar o individuo a achar algo que o alivie, como aumentar o consumo de comidas saborosas ricas em gorduras e açúcares.
     Isso ocorre porque esses alimentos, indiretamente provocam o aumento da produção da serotonina, conhecida como o hormônio do bem-estar. Ela relaxa, alivia as sensações dolorosas e até induz ao sono. “Ocorre um estresse cerebral e o desencadeamento de uma reação exagerada”, explica Eric Zorrila, coordenador da pesquisa. Na verdade, a pessoa torna-se vitima de uma crise de abstinência, semelhante à que acontece em casos de dependência de drogas.

    Antes de iniciar o tratamento, é preciso saber exatamente o que está levando você a cair nesse ciclo. Pode ser o estresse e ele deve ser tratado também.



                                                                                                               Isto é, 2127

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